domingo, 20 de janeiro de 2013

Encantamento

Às vezes, vezenquando, quando vez, quando vens. De encontrão encontramo-nos e no encontramento encantamento fez-se. E eis que tudo virou luz. Sons, luzes e palmas. Seja o que for: encantamento. Outrora passou, quiçá passe. Associação livre de ideias é o mesmo que libertamento desprendido de sensações? Fora o que senti. Que criem-se palavras que sejam capazes de exprimir e dar sentido ao momento. Viver sem estar sujeito ao encantamento é duvidosamente mau. Bem, que Deus conceda-lhes a oportunidade de sentir um dia. Desejo-lhes tudo de encantamento despropositado prosa poesia literatura marginal leitura de boteco e Machado de Assis. Principalmente Machado de Assis! E se achares pouco, um pouco de criatividade e mel: Melamed. Usem outras línguas, investigue em dicionários, não se esqueçam dos aforismos. Chamem os nossos amigos Ets. Jogue com as palavras, que todos os trocadilhos e figuras de linguagem floresçam em ti, em nós.  Sem medo, ter medo é  desperdício tal como quando você deixa de espreguiçar-se em sua cama por mais 5 minutos antes de ir ao trabalho. Desperte, desperte em ti o desejo da simplicidade, de ver beleza nas coisas simples contanto que não vós passe despercebido o que te faz feliz, e que seja simples! Que seja simples, pois há de nascer algo mais bonito que flor. Desejo-lhe tempo. Pois que falta e que falta faz o tempo! Há de vir o tempo em que daremos mais importância à literatura que à ciência. Assim espero, despertar no entanto, relaxada, sem pressa de querer que as coisas saiam do meu jeito e não do jeito a que conspira o Deus Universo. Sorte, sonho, doçura. Desejo a nós, a todas as criaturas pensantes e inanimadas. Sonho, sonhe, sonho. Que não vivamos só deles, mas do que eles nos proporcionarem. Desejo muito encantamento ao mundo, vide que precisa.

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